ATENDIMENTO PSICANALÍTICO ONLINE PARA ADULTOS.

Nem Tudo Precisa Estar Claro Para Que Algo Comece.

Algumas coisas só ganham nome quando ditas. Às vezes, é só no gesto de começar que algo se revela. Na psicanálise, começar a falar já é um modo de escutar o que te atravessa.

POR QUÊ ANÁLISE?

Porque há falas que só podem nascer no encontro entre falar e escutar.

A análise não é um caminho com promessas prontas, mas pode se tornar um espaço fundamental quando algo insiste, mesmo que em forma de silêncio, desconforto ou repetição. Ela não exige certezas nem um “motivo claro”, apenas uma disposição para falar, escutar e se implicar. Uma análise pode ser iniciada quando algo em você pede escuta.

Quando algo se repete

Relações, escolhas ou fracassos que parecem sempre voltar, mesmo com esforço para evitá-los.

Quando há um vazio difícil de nomear

Uma sensação persistente de desconexão ou deslocamento, mesmo quando tudo parece "estar bem".

Quando há uma perda que não passa

Um luto, fim de relação ou ruptura que parece congelar o tempo internamente.

Quando há um mal-estar na sexualidade

Desejos, recusas ou embaraços que provocam sofrimento ou estranhamento.

Quando o trabalho esvazia ou engole

Dúvidas, frustrações ou exaustão que põem em questão o sentido do que se faz, ou do que não se consegue fazer.

Quando a identidade se embaralha

Conflitos internos diante de quem se é, de onde se vem, ou do lugar que se ocupa (ou não ocupa) no mundo.

Na análise, não se trata de respostas fáceis ou adaptação aos incômodos, mas de escutar o que desorganiza para que algo novo possa surgir.

SOBRE A PSICANÁLISE

Na psicanálise, cada sujeito encontra seu próprio caminho pela palavra.

Na prática, trabalha-se com o que é dito e com o que escapa: sonhos, lapsos, lembranças, impasses, silêncios. Não há roteiros nem indicadores externos. Há o compromisso de sustentar um encontro em que a sua fala possa produzir efeitos. Com o tempo, outras leituras da própria história se tornam possíveis e, com elas, escolhas que antes não se colocavam.

A psicanálise se orienta por:

..mas ela não oferece :

QUEM TE ESCUTARÁ

Amanda Coelho

Sou Amanda Oliveira Coelho, sou psicanalista e psicóloga (CRP 06/138036) e pesquisadora. Trabalho com escuta clínica de orientação psicanalítica lacaniana, voltada a adultos brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior.

Tenho especial interesse pelas questões que atravessam as subjetividades contemporâneas, as relações raciais, o exílio, a linguagem e os modos de sofrer. Minha escuta é atravessada pela clínica, mas também por experiências com a pesquisa e com o mundo.

Sou graduada e mestra em psicologia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP (Câmpus de Assis), uma formação pública comprometida com o pensamento crítico, que segue atravessando meu trabalho dentro e fora da clínica.

Minha formação e escuta em psicanálise são sustentadas pelo tripé: estudo, análise pessoal e atendimento clínico.

Não espero que você chegue sabendo o que dizer. Estou aqui para escutar com presença, com seriedade, com ética.

AGENDE UMA CONVERSA INICIAL

Talvez seja o início, talvez só uma pergunta - ambas têm espaço.

A primeira conversa não exige compromisso imediato. É um espaço para que você fale um pouco sobre o que te trouxe até aqui, e para que possamos escutar juntas/os se e como esse percurso pode começar.

FAQ

Perguntas Frequentes

Não é preciso ter um “motivo claro” ou um “diagnóstico” para iniciar uma análise. Às vezes é um mal-estar persistente, uma sensação de repetição, uma angústia sem nome, uma perda, um deslocamento, ou mesmo uma pergunta. A análise pode começar justamente aí, no que não se sabe. Se algo insiste em você e você sente que precisa falar sobre isso, talvez seja hora de escutar esse chamado.

Não há uma duração determinada. A análise não é um processo fechado em etapas nem regido por metas externas. Cada percurso é singular e se constrói no tempo próprio de quem fala. É possível que, ao longo do processo, mudanças aconteçam – na escuta, na relação com o sofrimento, na posição subjetiva – e isso também ajude a sustentar a continuidade ou o encerramento da análise.

A primeira sessão é uma conversa inicial. Um espaço para que você fale um pouco sobre o que te trouxe até aqui, sem pressa, sem exigência de clareza. É também um momento para que possamos pensar juntas/os sobre a viabilidade do trabalho e o modo como ele pode começar. Não há compromisso com continuidade: você pode decidir depois se deseja seguir.

Os atendimentos são feitos por videochamada (via GoogleMeet), com hora marcada, semanalmente e o mesmo rigor ético de um atendimento presencial. É importante que você tenha um ambiente minimamente reservado para poder falar com tranquilidade. Recomendo também o uso de fones de ouvido. Se nunca fez análise online, isso pode ser novo, mas não raro, é justamente o que torna possível o início.

Os horários disponíveis são combinados individualmente, conforme a agenda de ambas/os. Os atendimentos são particulares e o valor por sessão é definido a partir de uma conversa inicial, levando em conta a sua disponibilidade e a proposta de um trabalho contínuo. Para mais informações, basta entrar em contato. 

Você pode interromper a análise a qualquer momento. A decisão de seguir – ou não – é sua. O mais importante é que esse movimento também possa ser falado: parar não precisa ser de maneira abrupta ou silenciosa. Muitas vezes, é justamente na possibilidade de falar sobre a saída que se produz algo fundamental.